27 setembro 2010

O QUE MUDA O PLANETA É CONSCIÊNCIA E O QUE CRIA CONSCIÊNCIA É EDUCAÇÃO.










Os professores e alunos da U. E. “Profª Teresinha Bastos” promoveram na última sexta-feira(24/09), às 7:30h a 4ª Caminhada do projeto “Rio Parnaíba – limpeza e arborização” com o objetivo de conscientizar a população sobre a preservação do meio ambiente. Através de faixas, cartazes e um tronco de árvore confeccionado com material reciclado, os participantes da caminhada seguiram pela avenida principal da cidade, na oportunidade iam observando as mudas plantadas nos anos anteriores. Com o auxílio do carro de som, alunos e professores fizeram a leitura sobre os temas: sustentabilidade, conscientização- queimadas e agrotóxico, saneamento básico e poluição. Este é um projeto que a escola realiza a quatro anos consecutivos e que tem dado certo.As principais paradas foram na Casa Paroquial, Poliesportivo, Prefeitura Municipal e Igreja de São Francisco, onde fizeram o retorno e voltaram para a escola.

23 setembro 2010

Poesia Felicidade de Fernando Pessoa


Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver

Apesar de todos os desafios,

Incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas

E se tornar um autor da própria história.

É atravessar desertos fora de si,

Mas ser capaz de encontrar um oásis

No recôndito da sua alma.



É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.

É saber falar de si mesmo.

É ter coragem para ouvir um “não”.

É ter segurança para receber uma crítica,

Mesmo que injusta.



Pedras no caminho?

Guardo todas, um dia vou

Construir um castelo ...

Fernando Pessoa

Biografia Fernando Pessoa

Fernando António Nogueira Pessoa nasceu em 1888, em Lisboa, aí morreu em 1935, e poucas vezes deixou a cidade em adulto, mas passou nove anos da sua infância em Durban, na colónia britânica da África do Sul, onde o seu padrasto era o cônsul Português. Pessoa, que tinha cinco anos quando o seu pai morreu de tuberculose, tornou-se num rapaz tímido e cheio de imaginação, e num estudante brilhante.

Pouco depois de completar 17 anos, voltou para Lisboa para entrar na universidade, que cedo abandonou, preferindo estudar por sua própria conta, na Biblioteca Nacional, onde leu sistematicamente os grandes clássicos da filosofia, da história, da sociologia e da literatura (portuguesa em particular) a fim de completar e expandir a educação tradicional inglesa que recebera na África do Sul. A sua produção de poesia e de prosa em Inglês foi intensa, durante este período, e por volta de 1910, já escrevia também muito em Português. Publicou o seu primeiro ensaio de crítica literária em 1912, o primeiro texto de prosa criativa (um trecho do Livro do Desassossego) em 1913, e os primeiros poemas em 1914.

Vivendo por vezes com parentes, outras vezes em quartos alugados, Pessoa ganhava a vida fazendo traduções ocasionais e redacção de cartas em inglês e francês para firmas portuguesas com negócios no estrangeiro. Embora solitário por natureza, com uma vida social limitada e quase sem vida amorosa, foi um líder activo do movimento Modernista em Portugal, na década de 10, e ele próprio inventou vários movimentos, incluindo um "Interseccionismo" de inspiração cubista e um estridente e semi-futurista

Pessoa manteve-se afastado das luzes da ribalta, exercendo a sua influência, todavia, através da escrita e das tertúlias com algumas das mais notáveis figuras literárias portuguesas. Respeitado em Lisboa como intelectual e como poeta, publicou regularmente o seu trabalho em revistas, boa parte das quais ajudou a fundar e a dirigir, mas o seu génio literário só foi plenamente reconhecido após a sua morte. No entanto, Pessoa estava convicto do próprio génio, e vivia em função da sua escrita. Embora não tivesse pressa em publicar, tinha planos grandiosos para edições da sua obra completa em Português e Inglês e, ao que parece, guardou a quase totalidade daquilo que escreveu.

Em 1920, a mãe de Pessoa, após a morte do segundo marido, deixou a África do Sul de regresso a Lisboa. Pessoa alugou um andar para a família reunida - ele, a mãe, a meia irmã e os dois meios irmãos - na Rua Coelho da Rocha, nº 16, naquela que é hoje a Casa Fernando Pessoa. Foi aí que Pessoa passou os últimos 15 anos da sua vida - na companhia da mãe até à morte desta, em 1925, e depois com a meia irmã, o cunhado e os dois filhos do casal (os meios irmãos de Pessoa emigraram para a Inglaterra).

Familiares de Pessoa descreveram-no como afectuoso e bem humorado, mas firmemente reservado. Ninguém fazia ideia de quão imenso e variado era o universo literário acumulado no grande baú onde ele ia guardando os seus escritos ao longo dos anos.

O conteúdo desse baú - que hoje constitui o Espólio de Pessoa na Biblioteca Nacional de Lisboa - compreende os originais de mais de 25 mil folhas com poesia, prosa, peças de teatro, filosofia, crítica, traduções, teoria linguística, textos políticos, horóscopos e outros textos sortidos, tanto dactilografados como escritos ou rabiscados ilegivelmente à mão, em Português, Inglês e Francês. Pessoa escrevia em cadernos de notas, em folhas soltas, no verso de cartas, em anúncios e panfletos, no papel timbrado das firmas para as quais trabalhava e dos cafés que frequentava, em sobrescritos, em sobras de papel e nas margens dos seus textos antigos. Para aumentar a confusão, escreveu sob dezenas de nomes, uma prática - ou compulsão - que começou na infância. Chamou heterónimos aos mais importantes destes "outros", dotando-os de biografias, características físicas, personalidades, visões políticas, atitudes religiosas e actividades literárias próprias. Algumas das mais memoráveis obras de Pessoa escritas em Português foram por ele atribuídas aos três principais heterónimos poéticos - Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos - e ao "semi-heterónimo" Bernardo Soares, enquanto que a sua vasta produção de poesia e prosa em Inglês foi, em grande parte, creditada aos heterónimos Alexander Search e Charles Robert Anon, e os seus textos em francês ao solitário Jean Seul. Os seus muitos outros alter-egos incluem tradutores, escritores de contos, um crítico literário inglês, um astrólogo, um filósofo e um nobre infeliz que se suicidou. Havia até um seu "outro eu" feminino: a corcunda e perdidamente enamorada Maria José. No virar do século, sessenta e cinco anos depois da morte de Pessoa, o seu vasto mundo literário ainda não está completamente inventariado pelos estudiosos, e uma importante parte da sua obra continua à espera de ser publicada.

Fonte: Casa Fernando Pessoa



16 setembro 2010

POESIA DA SEMANA


Cora Coralina, em trecho do poema "Todas as vidas"

(...) Vive dentro de mim
a mulher do povo.
Bem proletária.
Bem linguaruda,
desabusada, sem preconceitos,
de casca-grossa,
de chinetinha,
e filharada.
Vive dentro de mim
a mulher roceira.
_Enxerto da terra,
meio casmurra.
Trabalhadeira.
Madrugadeira.
Analfabeta.
De pé no chão.
Bem parideira.
Bem parideira.
Bem criadeira.
Seus doze filhos.
Seus vinte netos.
Vive dentro de mim
a mulher da vida. (...)


Disseram que Cora Coralina representa um rompimento com a tradição patriarcal literária essencialmente masculina de seu tempo. Será essa a Aninha? Qualquer um que lê qualquer um dos poemas da doceira Ana Lins dos Guimarães Peixoto sente o fluxo da vida incessante a brotar-lhe do meio das palavras, como o rio que cumpre funcionário o seu debaixo-das-pontes-velhas de Goiás, sem querer fazer parar nem a corrente do tempo nem a corrente literária dos homens. Sobre tudo isso está Cora, viúva de volta a Goiás depois de mais de 40 anos radicada em São Paulo. Foi publicada, pela primeira vez, aos 76 anos de idade. Poemas dos Becos de Goiás e a outra meia dúzia de livros que a este sucedeu são preciosos potes de frutos sadios que sua doçura e sabedoria tão bem souberam preservar. Um desenho que faça jus à mulher que foi tem de ter na base do cachecol a ponte da casa velha e caminhos fumegantes como doces no seu fogão de lenha, dourados de açúcar, brilhando eternamente nos tachos de cobre da vida.

www.memoeditorial.com.br

REUNIÃO DOS PAIS E MESTRES


Dia a dia do seu filho

A U. E. Profª Teresinha Bastos realizou na última quarta-feira(15/09) a primeira reunião do segundo semestre/2010. O objetivo da reunião foi informar aos pais sobre os projetos e atividades que serão realizados até o final do calendário letivo e entregar o boletim e as provas do mês de agosto. Na oportunidade a direção apresentou o jornal da escola e distribuiu alguns exemplares. A coordenação da escola parabenizou os alunos e professores, por terem participado das Olimpíadas de Língua Portuguesa e Matemática. A professora Silvana Silva leu os textos selecionados pela escola que participaram da etapa municipal da Olímpiada de Língua Portuguesa/2010. O texto de memória literária da aluna Patrícia Batista e a poesia da aluna Mariana, ambos os textos tinham como tema "O lugar onde vivo". As mães das alunas estavam presentes e ficaram emocionadas.

Os pais e responsáveis têm o direito de acompanhar a educação de seus filhos. Participar ativamente da vida escolar das crianças interfere positivamente na qualidade do ensino. Veja algumas recomendações que podem melhorar a relação ensino-aprendizagem e garantir o sucesso de seu filho na escola:

*Cultive o hábito da leitura em sua casa.

* Ajude seu filho a conservar o livro didático. O material servirá para outros alunos futuramente.

* Acompanhe a frequência da criança ou do adolescente às aulas e sua participação nas atividades escolares.

* Visite a escola de seus filhos sempre que puder.

* Observe se as crianças ou adolescentes estão felizes e cuidadas no recreio, na hora da entrada e da saída.

* Verifique a limpeza e a conservação das salas e demais dependências da escola.

* Observe a qualidade da merenda escolar.

* Converse com outras mães, pais ou responsáveis sobre o que vocês observam na escola.

* Converse com os professores sobre dificuldades e habilidades do seu filho.

* Peça orientação aos professores e diretores, caso perceba alguma dificuldade no desempenho de seu filho. Procure saber o que fazer para ajudar.

* Leia bilhetes e avisos que a escola mandar e responda quando necessário.

* Acompanhe as lições de casa.

* Participe das atividades escolares e compareça às reuniões da escola. Dê sua opinião.

* Participe do Conselho Escolar.

09 setembro 2010

AS ESCOLAS DE PORTO-PI REALIZAM DESFILE DE 7 DE SETEMBRO















As Escolas do município de Porto-PI comemoraram os 188 anos de Independência do Brasil levando para avenida Presidente Vargas na manhã do dia 07/09/2010 vários temas, todos representando as lutas e conquistas do povo brasileiro, nordestino,piauiense e portuense.

02 setembro 2010

UMA INTERPRETAÇÃO DO CLÁSSICO "O PEQUENO PRÍNCIPE"


A professora Emília Marques trabalhou com os alunos do 7º A e B da U. E. Profª "Teresinha Bastos" no mês de agosto/2010 esta encantadora obra, por isso reli e procurei buscar algumas informações que guardei e achei esta interpretação sobre o livro e gostaria de dividir com vocês!

O livro utilizado pelos alunos é do acervo da biblioteca da escola, ele dentre outros foram encaminhados pelo Programa Nacional Biblioteca na Escola, com o objetivo de garantir aos alunos, professores e demais funcionários o acesso à cultura, à informação, estumulando a leitura.





O Pequeno Príncipe é o segundo livro mais traduzido no mundo.

O verdadeiro nome do autor deste clássico é Antoine-Jean-Baptiste-Marie-Roger Foscolombe de Saint-Exupéry. Foi escritor, ilustrador e piloto da Segunda Guerra Mundial. Devido a isto seu corpo nunca foi encontrado.

Saint-Exupéry era um exímio escritor em vários assuntos porém, o que chamou a atenção do mundo foi o seu último livro: O Pequeno Príncipe.


O pequeno príncipe é uma obra aparentemente simples, mas, apenas aparentemente. É profunda e contém todo o pensamento e a "filosofia" de Saint-Exupéry. Apresenta personagens plenos de simbolismos: o rei, o contador, o geômetra, a raposa, a rosa, o adulto solitário e a serpente, entre outros. O pequeno príncipe vivia sozinho num planeta do tamanho de uma casa que tinha três vulcões, dois ativos e um extinto. Tinha também uma flor, uma formosa flor de grande beleza e igual orgulho. Foi o orgulho da rosa que arruinou a tranqüilidade do mundo do pequeno príncipe e o levou a começar uma viagem que o trouxe finalmente à Terra, onde encontrou diversos personagens a partir dos quais conseguiu descobrir o segredo do que é realmente importante na vida.
É uma obra que nos mostra uma profunda mudança de valores, que ensina como nos equivocamos na avaliação das coisas e das pessoas que nos rodeiam e como esses julgamentos nos levam à solidão. Nós nos entregamos a nossas preocupações diárias, nos tornamos adultos de forma definitiva e esquecemos a criança que fomos.


" O Pequeno Príncipe - Antoine de Saint-Exupéry


O Pequeno Príncipe foi por Saint-Exupéry um ano antes de sua morte, em 1944. O autor se fez o narrador da história, que começa com uma aventura vivida no deserto depois de uma pane no meio do Saara.

Certa manhã, é acordado pelo Pequeno Príncipe, que lhe pede:
"Desenha-me um carneiro"?
É aí que começa o relato das fantasias de uma criança como as outras, que questiona as coisas mais simples da vida com pureza e ingenuidade.
O principezinho havia deixado seu pequeno planeta, onde vivia apenas com uma rosa vaidosa e orgulhosa. Em suas andanças pela Galáxia, conheceu uma série de personagens inusitados – talvez não tão inusitados para as crianças!
- Um rei pensava que todos eram seus súditos, apesar de não haver ninguém por perto.
- Um homem de negócios se dizia muito sério e ocupado, mas não tinha tempo para sonhar.
- Um bêbado bebia para esquecer a vergonha que sentia por beber.
- Um geógrafo se dizia sábio mas não sabia nada da geografia do seu próprio país.
Assim, cada personagem mostra o quanto as “pessoas grandes” se preocupam com coisas inúteis e não dão valor ao que merece
.
Isso tudo pode ser traduzido por uma frase da raposa, personagem que ensina ao menino de cabelos dourados o segredo do amor:
“Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos”.

Antoine de Saint-Exupéry via os adultos como pessoas incapazes de entender o sentido da vida, pois haviam deixado de ser a criança que um dia foram.
Entendia que é difícil para os adultos (os quais considerava seres estranhos) compreender toda a sabedoria de uma criança.
Muitos adultos até hoje se emocionam ao lembrar do livro. Talvez porque tenham se tornado “gente grande” sem esquecer de que um dia foram crianças. “

" Não exijas de ninguém senão aquilo que realmente pode dar."

"Em um mundo que se fez deserto, temos sede de encontrar companheiros."

" Nunca estamos contentes onde estamos."
"Para enxergar claro, bastar mudar a direção do olhar."

" Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos."
" Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas"
" Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós."
" O amor verdadeiro não se consome, quanto mais dás, mais te ficas."


"Se tu amas uma flor que se acha numa estrela, é doce, de noite, olhar o céu. Todas as estrelas estão floridas." (Antoine de Saint-Exupéry) "