A 2ª Olimpíada de Língua Portuguesa, edição 2010, será uma grande oportunidade para estimular o desenvolvimento de competências de escrita. É possível fazer da escrita, na escola, algo forte e interessante, que possibilite aos alunos e professores pensar o mundo transformado pela força da palavra escrita.
A Olimpíada é destinada a alunos e professores das escolas públicas estaduais, municipais e federais e inscreve professores que atendam alunos em turmas do 5º ao 9º ano do Ensino Fundamental e do 1º ao 3º ano do Ensino Médio, e premia poesias, textos de memórias, crônicas e artigo de opiniões elaborados por alunos das escolas públicas de todo país.
A competição oferece proposta de formação para os educadores, por intermédio dos materiais pedagógicos e pelos encontros para reflexão sobre as práticas educativas, objetivando aprimorar o processo de escrita dos alunos. O tema adotado “O Lugar Onde Vivo" possibilita ao aluno resgatar histórias e estreitar vínculos com a comunidade, aprofundando o conhecimento com a realidade. O aluno passa a ver o seu lugar com um olhar diferente, integrando conhecimentos para o desenvolvimento de sua cidadania.
Para ajudar na preparação dos alunos, os professores receberam o Caderno de Orientação do Professor, com metodologias a serem aplicadas na preparação dos alunos para o concurso. Segundo as orientações previstas pelas olimpíadas a intenção é que os professores desenvolvam também suas próprias didáticas em sala de aula.
A ação faz parte das 40 ações do Plano de Desenvolvimento da Educação(PDE). De acordo com a Secretaria de Educação Básica, não há como atingir as metas previstas pelo plano sem o incentivo e a melhoria dos hábitos de leitura.
Vestígio do passado
A professora Adriana Bastos e os anos do 7º ano “C” e “D” montaram, na escola, uma exposição com as fotos e objetos antigos que eles conseguiram reunir enquanto realizavam a pesquisa de campo. Organizaram placas e cartazes que continham informações eles e seus donos.
Os professores e alunos já começaram a fazer as entrevistas com as pessoas mais experientes para poder contar em forma de poesia, memória ou crônicas as histórias do nosso povo, o modo como viviam no início do século XX.
Alunos do 7º “A” e “B” da Unidade Escolar “Professora Teresinha Bastos” fizeram entrevistas com a senhora Luzia do Longá( 72 anos), para colher dados sobre como viviam as pessoas no tempo em que ela era criança e adolescente. A mesma estava muito empolgada e contou muitas história.Essa atividade faz os alunos valorizar a experiência das pessoas mais velhas e compreender o que é memória.
"A vida não é a que a gente viveu, e sim a que a gente recorda, e como recorda para contá-la." (Gabriel Garcia Márques)
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