23 agosto 2011

III Seminário Internacional IAB

A Secretária de Educação de Porto-PI professora Ivanete Rocha participou do III Seminário Internacional realizado pelo Instituto Alfa e Beto no Ensino de Matemática nas Séries Iniciais, nos dias 18 e 19/08/2011, na cidade do Rio de Janeiro. O município de Porto-PI aderiu a política de correção de fluxo em 2010 e continuou com o programa este ano.A Secretaria de Educação ficou entusiasmada com a metodologia do programa tanto na área de linguagem como também da nova proposta na área de matemática.As principais palestas aconteceram pelos especialistas estrangeiros e pelo idealizador do IAB.O Conferencista Xavier Seron abordo o tema: Cérebro e matemática: algo a ver? ; William Schmidt falou sobre: Matemática: o que ensinar nas séries iniciais- e antes delas; Daniel T. Willingham: Matemática: como ensinar nas sérias iniciais; Hung-Hsi Wu : Matemática: o que o professor das séries iniciais precisa saber.
Ao lado da alfabetização e do ensino da Língua Portuguesa, o ensino de Matemática continua sendo um dos grandes desafios das escolas públicas. Os resultados da Prova Brasil e do PISA revelam que o desempenho dos alunos em Matemática ainda é pior do que em linguagem.
Em seminários anteriores o IAB já tratou da alfabetização e do ensino da língua. No seminário de 2010 aconteceu  uma primeira abordagem sobre o ensino de matemática.
Dado o interesse suscitado pelo tema e o lançamento da Coleção IAB de Matemática o o Instituto decidiu  focar o seminário de 2011 na análise da evidência científica sobre o que efetivamente funciona no ensino de matemática nas séries iniciais.







CÉREBRO E MATEMÁTICA: ALGO A VER?

Nos últimos anos, a neurociência vem dando importantes contribuições para a compreensão de como o cérebro se desenvolveu, ao longo do tempo, para lidar com quantidades, dimensões, conceitos e operações matemática. Os avanços da psicologia cognitiva vêm permitindo observar que - diferentemente do que propunha Jean Piaget - as crianças desce cedo são capazes de aprender conceitos matemáticos e lógicos. Mas nem tudo é simples e fácil - o cérebro humano tem mais facilidade para aprender de forma analógica - por aproximação e estimativas - do que para fazer cálculos precisos. As características do cérebro apresentam desafios que devem ser levados em conta na elaboração dos currículos e programas de ensino, desde o berço, e, sobretudo, nas séries iniciais. Esta sessão vai explicar como o cérebro pode ser desenvolvido para lidar com conceitos e operações matemáticas. Além dos avanços, esta sessão também irá apresentar os limites dos conhecimentos atuais da neurociênicia.

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